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quinta-feira, 15 de julho de 2010

Rua da Palha


Aproximadamente há 52 anos, naqueles lados de Grossos – hoje entrada principal – havia um grande matagal formado de pinhões e velames e um pouco abaixo, próximo a vargem, uma grande concentração de coqueiros. A estrada da cidade era lá em baixo, próximo a vargem, essa estrada ligava Grossos ao antigo porto franco, onde existia ainda a linha de trem e principal fonte de renda da cidade, onde muitos, além de trabalhar, moravam no mesmo local, essa estrada, embora abandonada, hoje ainda existe.


Onde hoje fica a estrada principal – pista que liga Grossos a Mossoró e outras cidades – só havia uma pequena vareda que servia para levar os mortos para o antigo cemitério, conhecido como cemitério velho.


As primeiras "casas" nesse local surgiram no período de 52 à 58, um dos primeiros moradores foi o já falecido Manoel Félix dos Santos, pai de Luiz Bento Soares e Vicente Soares dos Santos, estes nasceram no porto franco e quando ainda rapazes presenciaram o fim das atividades nesse local, assim se transferiram para essa rua e construíram um barraco de paredes de barro coberto com palha de coqueiro. Nesse período, 1952 a 58, surgiram nesse local dez (10) barracos e todos nessa época eram cobertos de palha, dessa homogeneidade entre as “casas” surgiu o nome de rua das casas de palha, com o passar dos anos, esse trecho da cidade ficou conhecido como rua da palha, segundo alguns moradores, hoje felizmente não existe mais esses tipos de barracos.


Hoje não é rua da palha e sim bairro São José, nesse bairro também fica o conjunto São Romão e os Cemitérios São Sebastião 1 e 2, cemitério velho e novo, respectivamente e este ano está sendo construído um ginásio poliesportivo em frente ao cemitério novo.


Entrevistados:

  • Damião Viturino
  • Luiz Bento Soares
  • Vicente Soares dos Santos


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