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quinta-feira, 7 de abril de 2011

Quem manda no RN?

Três famílias dominam o Rio Grande do Norte

Dos 13 parlamentares que assumiram o mandato pelo estado na atual legislatura, oito são dos clãs Maia, Alves e Rosado. Nenhuma bancada tem poder tão concentrado em núcleos familiares como a potiguar

O pai senador chama o filho de nobre deputado. O filho senador chama o pai de nobre senador e o primo, de nobre deputado. A deputada chama o primo, seu adversário político, de nobre deputado. Na bancada do Rio Grande do Norte no Congresso é assim: política se faz em família. Mais especificamente por três famílias.
Nenhuma bancada tem o poder tão concentrado nas mãos de tantos parentes como a potiguar. Dos 13 parlamentares que assumiram o mandato na atual legislatura pelo estado, oito carregam um dos três sobrenomes: Maia, Alves ou Rosado. Outros três deputados também têm parentes na política. Apenas dois parlamentares – a deputada Fátima Bezerra (PT-RN) e o senador Paulo Davim (PV-RN), suplente em exercício – não são de família política.
Para ler a matéria na íntegra clique aqui: Voz de Areia Branca.

1 Comentário:

Antonio Renato - Professor da rede Estadual disse...

O que dizer do nosso Estado? Em materia de belezas naturais, temos poucos na federação; no que tange a riquezas minerais(petroleo, sal)todos sabemos nosso potencial. Contudo, quando se trata de avanço político, o RN ainda tem aspectos de velha republica.É triste, desolador, revoltante, esse quadro.Meia duzia de familias se eternizam no comando politico-administrativo do estado. Aí esta a causa da nossa eterna pobreza, da situação de atraso industrial e economico, estado rico que não gera riquezas para o seu povo, pois tem no seu comando, nas varias esferas, oligarquias, que aparentemente se contrapõem, se dividem, estrategicamente, para se perpetuarem mandando na politica do estado,infelicitando o povo potiguar. De quem será a culpa?Primeiro numa analise de careter sociológico como essa, temos que levantar o componente histórico, e aí vamos notar, sem o devido aprofundamento na matéria, que a própria Republica aqui no estado já começou sob o comando de uma oligarquia, os Albuquerque Maranhão, que teve em Pedro Velho e Alberto maranhao, seus maiores representantes; e assim foi durante toda a Rebuplica velha.E essa característica permanece depois da chamada era vargas. De Dix-sept Rosado(1950)até sua nora, a atual governadora, apenas três governadores não possuem laços biológicos com as tradicionais familias(Alves, Maia e Rosado) que mandam na politica estadual(Walfredo gurgel, que alias era religioso, Cortez Pereira e Geraldo Melo). Mesmo não pertecendo a esses clãs , esses nomes nada fizeram( não cabe aqui discutir os motivos)para acabar com esse flagelo, na verdade se beneficiaram dos seus tentáculos.As vezes, de tanta revolta,e sem pespectivas a curto prazo, imagino que essa situação deve ser obra de algum deus enfurecido, que nos condenou, sem um mínimo de misericordia. Mas essa visão é passageira, produto mesmo do desespero, pois um professor de história,de veso marxista que assumo ser, constitui uma heresia pensar assim. Sem mais colega, parabens pelo enfoque e que continuemos tentando mudar esse quadro pernicioso para o RN.

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