Um entre quatro brasileiros consegue ler, escrever e utilizar essas habilidades para continuar aprendendo
"A língua portuguesa é uma válvula de escape para as demais disciplinas". A afirmação é do professor Hédimo Jales, que há 27 anos se dedica ao ensino da literatura, redação e língua portuguesa. De acordo ele, a disciplina, assim como a educação brasileira, vive hoje um momento de crise, onde se torna cada vez mais difícil a utilização correta da norma culta da língua.
A falta de leitura e o uso cada vez mais constante da internet entre os jovens contribuem para esse cenário, segundo Hédimo. "A leitura é uma atividade que nem todas as pessoas se dispõem a exercer, o que acarreta em inúmeras dificuldades no processo de alfabetização", diz o professor.
De acordo com números do Indicador de Analfabetismo Funcional (Inaf), no Brasil, 75% das pessoas entre 15 e 64 anos não conseguem ler, escrever e calcular plenamente. Desse total, 68% são considerados analfabetos funcionais (aqueles que sabem escrever seu próprio nome, assim como ler e escrever frases simples, porém é incapaz de interpretar o que lê e de usar a leitura e a escrita em atividades cotidianas, impossibilitando seu desenvolvimento pessoal e profissional).
Apenas um entre quatro brasileiros consegue ler, escrever e utilizar essas habilidades para continuar aprendendo. Os números podem levar a questionamentos como: Onde está o erro? "O que falta hoje no nosso país é um ensino de qualidade, independente de ser público ou privado. Como é possível alguém lecionar se não conhece ao menos o alfabeto que utilizamos? Como é possível o aluno aprender a norma culta da língua, se sua capacidade de interpretação praticamente inexiste? Infelizmente essa é a realidade que constatamos atualmente na educação brasileira", lamenta o professor Hédimo.
Questionado se a complexidade da gramática adotada no Brasil seria um dos fatores responsáveis pela dificuldade no aprendizado, o professor Hédimo é enfático: "É preciso que haja um código a ser seguido, mas isso não significa que para escrever um bom texto seja necessário dominar completamente a gramática, que é chata".
Então, qual seria a solução para modificar esse cenário? "O aluno precisa se sentir constantemente desafiado, desejando estudar. É necessário também investir no ensino básico, já que os estudantes não saem alfabetizados do ensino primário", finaliza o professor.
Para ler mais clique aqui: Jornal O Mossoroense
A falta de leitura e o uso cada vez mais constante da internet entre os jovens contribuem para esse cenário, segundo Hédimo. "A leitura é uma atividade que nem todas as pessoas se dispõem a exercer, o que acarreta em inúmeras dificuldades no processo de alfabetização", diz o professor.
De acordo com números do Indicador de Analfabetismo Funcional (Inaf), no Brasil, 75% das pessoas entre 15 e 64 anos não conseguem ler, escrever e calcular plenamente. Desse total, 68% são considerados analfabetos funcionais (aqueles que sabem escrever seu próprio nome, assim como ler e escrever frases simples, porém é incapaz de interpretar o que lê e de usar a leitura e a escrita em atividades cotidianas, impossibilitando seu desenvolvimento pessoal e profissional).
Apenas um entre quatro brasileiros consegue ler, escrever e utilizar essas habilidades para continuar aprendendo. Os números podem levar a questionamentos como: Onde está o erro? "O que falta hoje no nosso país é um ensino de qualidade, independente de ser público ou privado. Como é possível alguém lecionar se não conhece ao menos o alfabeto que utilizamos? Como é possível o aluno aprender a norma culta da língua, se sua capacidade de interpretação praticamente inexiste? Infelizmente essa é a realidade que constatamos atualmente na educação brasileira", lamenta o professor Hédimo.
Questionado se a complexidade da gramática adotada no Brasil seria um dos fatores responsáveis pela dificuldade no aprendizado, o professor Hédimo é enfático: "É preciso que haja um código a ser seguido, mas isso não significa que para escrever um bom texto seja necessário dominar completamente a gramática, que é chata".
Então, qual seria a solução para modificar esse cenário? "O aluno precisa se sentir constantemente desafiado, desejando estudar. É necessário também investir no ensino básico, já que os estudantes não saem alfabetizados do ensino primário", finaliza o professor.
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