Mote: Na balsa a gente se sente que nem roupa no varal.
I
Eu gosto de apreciar
Nossa bela paisagem
Quando faço a viagem
De Grossos a Areia Branca
Mas o prazer se estanca
Quando o sol vem de repente
Queimando a pela da gente
De forma descomunal
Na balsa a gente se sente
Que nem roupa no varal
II
Um dia vou perguntar
Pro nosso amigo balseiro
Por que é que o passageiro
É assim tão humilhado
Paga pra ser imprensado
Estressado e descontente
É o carro tomando a frente
E um calor quase infernal
Na balsa a gente se sente
Que nem roupa no varal
III
Parece que a justiça
Justifica o desrespeito
Nem enxerga o direito
De quem faz esse percurso
Será a falta de recurso
Ou de uma ação competente?
Vamos fazer diferente
Pra a viagem ficar legal
Na balsa a gente se sente
Que nem roupa no varal
IV
Vê se faz meus amigos
Essa simples cobertura
Pra que toda criatura
Possa melhor viajar
Ter o prazer de pagar
Como era antigamente
Zé Cirilo humildemente
Cobria até na lateral
Na balsa a gente se sente
Que nem roupa no varal
Geová Costa.
1 Comentário:
Parabens Geova pela sua mote,eh uma pena ñ dispertar as autoridades para a causa.
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