100 dias de greve
Há exatos 101 dias em greve, os professores da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) esperam a decisão do Tribunal de Justiça quanto à ilegalidade do movimento pedido pela Procuradoria-geral do Governo do Estado.
Antes da decisão do desembargador Saraiva Sobrinho, tanto a Associação dos Docentes da Uern (ADUER) quanto o Governo tiveram que encaminhar mais esclarecimento sobre o movimento paredista. Agora, o Tribunal de Justiça espera um parecer do Ministério público antes de emitir a decisão.
Na avaliação do professor Flaubert Torquato, presidente da Associação, "a greve chegou a esses 100 dias porque o Governo contava com a desorganização e o cansaço da categoria, mas, felizmente, eles foram surpreendidos com a nossa postura pautada pela legalidade e no diálogo", diz Flaubert.
Anteriormente, Anselmo Carvalho, titular da Secretaria de Estado da Administração e Recursos Humanos (SEARH), justificou que a decisão de pedir a ilegalidade do movimento devia-se à dificuldade da categoria em aceitar a proposta do Governo que, segundo ele "era de acordo com as pautas de reivindicações da própria Aduern", explica ele.
Os professores da UERN pedem ao governo reajuste salarial de 23,94%. O Governo resolveu propor esse valor escalonado em quatro parcelas pagas anualmente, mas a categoria só aceita caso sejam pagos os reajustes inflacionários dos dois últimos anos. O Estado, em contrapartida, alega não ter condições de responder à solicitação devido ao comprometimento com a Lei de Responsabilidade Fiscal.
Com informações Jornal de Fato.
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