Grossos, Minha Terra, Minha História.

Historia que o povo conta.
Entre um pouso e outro, no ano de 1985, como já foi falado, Grossos passou por momentos difíceis. Mas assim como na bonança, as tragédias também tem seus momentos hilários.

Conta-se que um jovem grossense, por nome de Raimundo, queria “andar” em um desses “bichos”, a vontade foi tanta, que em uma dessas idas e vindas, ele se pôs a ajudar a descarregar os sacos de alimentos trazidos pelos Helicópteros.

 Procurou o comandante da nave e pediu-lhe permissão para que o levasse para Mossoró, o comandante disse-lhe que não podia, mas que se ele falasse com o responsável da cidade, podia ser que ele conseguisse a autorização.

O jovem Raimundo não titubeou, procurou o gestor da época – Antonio Railton – e pediu que autorizasse a ida dele no “bicho”, pois sua esposa estava doente em Mossoró e não tinha como ir para essa cidade, pois as estradas estavam todas rompidas pelas chuvas.
Antonio Railton, como era um caso de saúde, autorizou a viajem.

Conta-se, que quando o Helicóptero levantou voou, Raimundo acenava feito um governante, sorria feito menino.

O hilário de tudo isso, é que Raimundo levou alguns minutos para chegar a Mossoró e três dias para retornar a Grossos devido à precariedade das estradas.
É verdade que sua esposa estava doente? Só Deus sabe!

O certo é que quando conseguiu chegar a Grossos, muita gente o rodeou e ele foi logo contando como foi a viajem.

As perguntas eram feitas e ele as respondia, cheias de detalhes; foi uma viajem tranquila, dizia ele. É lindo lá de cima. Deixando todo mundo cheio de inveja.

Depois de meia hora de muitas histórias da aventura, alguém perguntou:
E a mulher está melhor?
Raimundo respondeu; Quem?