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terça-feira, 22 de novembro de 2011

Desabafo de um Transeunte - O desrespeito cada vez mais comum e ninguém faz nada.

Recebi por email esse desabafo de um transeunte (Que passa, que não permanece, passante, caminhante) que usa as balsas como transporte diário para realizar a travessia de Grossos/Areia Branca e vice-versa. Esta inconformada com o desrespeito dos balseiros em carregar animais (cavalos) no meio dos passageiros. Uma das cenas que ela (pessoa) relatou e causou mais indignação, foi quando no horário de pico, onde a balsa transportava muitos passageiros, no meio destes um cavalo fez suas necessidades bem ali, causando um desconforto sem medida.

Mais uma vez rogamos aos responsáveis por um pouco mais de respeito aos passageiros, se não houver passageiros, vocês não terão seus benditos salários.


O Email.
"Pessoas a bordo, apressadas, crianças eufóricas... as águas turbulentas do rio, os pássaros voando entre os manguezais, o céu azulado no espaço... Parece poesia.

Esse cenário reflete uma deliciosa viagem turística a bordo das balsas que fazem o translado de Grossos a Areia Branca, isso se não fosse o empurra, empurra, as cotoveladas, . . .


afasta daqui, chega prá lá... Um Deus nos acuda.

E aquela viagem que poderia ser um passeio turístico transforma-se em mais uma batalha para a sobrevivência.

Parece que o desrespeito aumenta a cada dia, é o passageiro que perde seu valor quando chegam os veículos, afinal o custo é bem maior ( da passagem e do carro). É um afasta daqui, corre pra lá, tem que ter lugar para os veículos, haja vista, o balseiro ganha mais.

Em uma dessas travessias presenciei uma cena chocante, creiam caros colegas, um cavalo estava presente na balsa. Não quero aqui questionar a travessia do animal, mas acreditem aquele “bendito animal” fez suas necessidades dentro da balsa! Era gente pulando pra trás, correndo, se afastando... e tapando o nariz.

O retorno foi ainda pior. O pobre animal não queria voltar! Perdemos quase 10 minutos até seu dono convencer a vítima a adentrar a balsa, isso a custo de chicote e empurrão.

Penso que estamos evoluindo e acabo cada dia mais desacreditada! São cenas cruciantes que presenciamos frequentemente em nossa travessia. É o passageiro que se sacrifica, enfrenta o sol escaldante, paga e, ainda tem que ouvir alguns desaforos do tipo: “A balsa é minha, você vai se quiser.” “Tem outra daqui a pouco, é só esperar.” “Tá achando ruim, desce e vai na outra.”

Pergunto-me, meu Deus, como pode o ser humano ser tão prepotente, afinal estamos pagando, não estamos pedindo favor. São dezenas, centenas de pessoas que se deslocam todos os dias enfrentando chuva ou sol... fumaça das balsas e um atendimento de péssima qualidade. Merecemos ao menos respeito e dignidade.
Imagino aqueles que se deslocam diariamente... como sofrem meu Deus!!!

Sou uma pessoa de fé, tenho esperança e acredito fielmente que dias melhores virão. Aos meus colegas balseiros peço desculpas, mas acreditem, somos seres humanos e precisamos de respeito. Tratem as pessoas com zelo, o trabalho de vocês só acontece porque têm passageiros todos os dias para Grossos e Areia Branca.

E lá vamos nós, mas uma vez vendo os manguezais, as garças, os pássaros... e as águas..."

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