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segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

A importância de um cafezinho (ou a desimportância de outros)

Dois leões fugiram do Jardim Zoológico.
Na fuga, cada um tomou um rumo diferente.

Um dos leões foi para as matas e o outro foi para o centro da cidade.

Procuraram os leões por todo o lado, mas ninguém os encontrou.

Depois de um mês, para surpresa geral, o leão que voltou foi justamente o que fugira para as matas.

Voltou magro, faminto, alquebrado.

Assim, o leão foi reconduzido à sua jaula

Passaram-se oito meses e ninguém mais se lembrou do leão que fugira para o centro da cidade, quando um dia, o bicho foi recapturado e voltou ao Jardim Zoológico, gordo, sadio, vendendo saúde.

Mal ficaram juntos de novo, o leão que fugira para a floresta perguntou ao colega:

- Como é que conseguiste ficar na cidade esse tempo todo e ainda voltar com saúde? Eu, que fugi para a mata, tive que voltar, porque quase não encontrava o que comer...

O outro leão então explicou . . .

- Enchi-me de coragem e fui esconder-me numa repartição pública. Cada dia comia um funcionário e ninguém dava por falta dele.

- E por que voltaste então para cá? Tinham-se acabado os funcionários?

- Nada disso. Funcionário público é coisa que nunca se acaba. É que eu cometi um erro gravíssimo. Já tinha comido o director geral, dois superintendentes, cinco adjuntos, três coordenadores, dez assessores, doze chefes de secção, quinze chefes de divisão, várias secretárias, dezenas de funcionários e ninguém deu por falta deles! Mas no dia em que comi o desgraçado que servia o cafezinho... Estraguei tudo!

Parábola enviada por Email.

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