Coeficiente eleitoral, um cálculo inconsequente.
Uma das maiores dúvidas dos eleitores em todo canto do Brasil é com respeito
às eleições para vereadores.
No fim das eleições, os eleitores ficam sem entender nada, um candidato, por exemplo, com menos voto do que outro é eleito, enquanto um rival que obteve em alguns casos o dobro de voto, não é.
Enquanto para prefeito segue o que achamos correto, isto é, ganha quem tem mais voto e pronto, para vereador acontece um tal de coeficiente eleitoral.
Coeficiente eleitoral é o quociente entre o número de todos os votos válidos para vereador e o número de cadeira da Câmara Municipal.
Para o eleitor ter mais propriedade na informação, vamos citar um exemplo, digamos que nas eleições deste ano a soma total de votos válidos para vereador seja de 5.400 (pode ser mais ou menos), agora dividimos esse número por 9 (lugares na Câmara de Grossos), assim teríamos 5.400 : 9 = 600 (Para facilitar peguei um número exato), isto é, o coeficiente eleitoral será de 600.
Isto implica dizer que uma dada coligação (juntando todos os votos para vereadores) terá que ter no mínimo 600 votos para eleger um vereador ou 1200 para eleger dois vereadores e assim por diante. Feito esses cálculos, ai sim, dentro de uma coligação se elege quem tiver mais votos.
Se uma coligação obtiver, por exemplo, 1250 votos ela terá direito a dois vereadores, não importa que um tenha 700 votos e o segundo mais bem colocado (desta coligação) tenha 100 votos, ambos serão empossados como vereadores e terão os mesmos direitos e deveres. Na mesma linha de raciocínio se em outra coligação obtiver apenas 650 votos, por exemplo, apenas um vereador será empossado, mesmo que nesta coligação tenha um com 200 e outro 150 (mais que o segundo da coligação do exemplo dado).
Assim nas eleições para vereador, muitos que obtém mais aceitação pela população corre o risco de ficar de fora.
Em uma eleição para vereador acontece o que eu chamo de “Todos por um e um por si só”. Todos se unem para obter o coeficiente eleitoral e depois ganha quem tem mais votos.
Por fim, acredito que o mais correto seria que as eleições para vereadores fossem iguais as de prefeitos, ganhasse quem obtivesse mais votos. No caso de Grossos, os nove mais bem votados fossem nossos legítimos representantes na Câmara. Mas como vê, pode muito bem um vereador obter muito mais votos que outro e ceder a cadeira justamente para esse outro.
Texto sujeito a correção.
No fim das eleições, os eleitores ficam sem entender nada, um candidato, por exemplo, com menos voto do que outro é eleito, enquanto um rival que obteve em alguns casos o dobro de voto, não é.
Enquanto para prefeito segue o que achamos correto, isto é, ganha quem tem mais voto e pronto, para vereador acontece um tal de coeficiente eleitoral.
Coeficiente eleitoral é o quociente entre o número de todos os votos válidos para vereador e o número de cadeira da Câmara Municipal.
Para o eleitor ter mais propriedade na informação, vamos citar um exemplo, digamos que nas eleições deste ano a soma total de votos válidos para vereador seja de 5.400 (pode ser mais ou menos), agora dividimos esse número por 9 (lugares na Câmara de Grossos), assim teríamos 5.400 : 9 = 600 (Para facilitar peguei um número exato), isto é, o coeficiente eleitoral será de 600.
Isto implica dizer que uma dada coligação (juntando todos os votos para vereadores) terá que ter no mínimo 600 votos para eleger um vereador ou 1200 para eleger dois vereadores e assim por diante. Feito esses cálculos, ai sim, dentro de uma coligação se elege quem tiver mais votos.
Se uma coligação obtiver, por exemplo, 1250 votos ela terá direito a dois vereadores, não importa que um tenha 700 votos e o segundo mais bem colocado (desta coligação) tenha 100 votos, ambos serão empossados como vereadores e terão os mesmos direitos e deveres. Na mesma linha de raciocínio se em outra coligação obtiver apenas 650 votos, por exemplo, apenas um vereador será empossado, mesmo que nesta coligação tenha um com 200 e outro 150 (mais que o segundo da coligação do exemplo dado).
Assim nas eleições para vereador, muitos que obtém mais aceitação pela população corre o risco de ficar de fora.
Em uma eleição para vereador acontece o que eu chamo de “Todos por um e um por si só”. Todos se unem para obter o coeficiente eleitoral e depois ganha quem tem mais votos.
Por fim, acredito que o mais correto seria que as eleições para vereadores fossem iguais as de prefeitos, ganhasse quem obtivesse mais votos. No caso de Grossos, os nove mais bem votados fossem nossos legítimos representantes na Câmara. Mas como vê, pode muito bem um vereador obter muito mais votos que outro e ceder a cadeira justamente para esse outro.
Texto sujeito a correção.
2 Comentários:
Colega Ronaldo, esse é um debate que esta inserido na chamada reforma política e eleitoral, que aliás nunca sai do papel; talvez por que uma verdadeira reforma melhoraria o sistema eleitoral brasileiro, e nisso os politicos mais conservadores não estão interessados. As eleições proporcionais, que é do que você trata nesse artigo, como o proprio nome diz é proporcional, portanto visa fornecer as casas legislativas uma representação proporcional da sociedade.Em tese, o maior número de grupos sociais devem está representados via partidos políticos, daí que essas eleições proporcionais objetiva fortalecer os partidos e seus programas, que me parece é o caminho escolhido pelo Brasil, que, ao contrário de outros paises continentais, não foi palco, ainda, de uma grande revolução.Nesse sentido, permita-me discordar do conteúdo do artigo, pois a aplicação de eleições majoritárias para o legislativo teria um efeito contrário ao exposto acima, nocivo a democracia representativa, pois forteleceria os políticos aventureiros, que não são ideologicamente vinculados a nenhum partido e visam apenas a promoção pessoal; ademais encareceria as campanhas, pois os candidatos mais estruturados financeiramente não se importariam de abrir suas "caixas pretas" e dessa forma levariam vantagem sobre os menos afortunados financeiramente; seria o império do poder econômico, mais do que nos dias de hoje. Resumindo esse é um debate que se refere ao voto em lista partidária(que particularmente defendo)e o voto distrital, defendido no seu artigo.
se vereador nao fosse remunerado aposto que ninquem queria ser.
Postar um comentário