Nem onda, nem mar, era gente mesmo.

Sábado a “Nação” Vermelha foi às ruas em busca da autoafirmação. A Verde, a confirmação. A noite começou com os eleitores realizando carreatas. As ruas de Grossos ficaram pequenas, não pelo tamanho da carreata, mas por serem duas carreatas. 

 

De um lado a “Nação” Verde e do outro a Vermelha, ambas passaram pelas ruas de Grossos rumo a seus destinos, o destino era fazer a festa logo mais a noite.

A “Nação” Vermelha começou no largo da Rodoviária e terminou no largo da Prefeitura. A Verde começou no posto de gasolina e terminou no largo da Rodoviária.

 Essa é a segunda vez que pergunto: “Meu Deus, de onde sai tanta gente?”

Acompanhando a “Nação” Vermelha, me limito a perguntar aos que ficam nas esquinas: E aí, quem tinha mais gente? Um diz a Vermelha, outro a Verde, mas no entanto o que quero despertar aqui é a curiosidade de onde sai tanta gente, pois fora isso há o fato de as casas estarem com suas portas abertas (com gente olhando) e as muitas pessoas que ficam nas esquinas a avaliar as multidões.

É impressionante, os comícios de Grossos são os mais eufóricos, são uns verdadeiros foliões.

Hoje considero Grossos como uma cidade que tem, além de seus atrativos turísticos naturais, em 4 e 4 anos uma atração à parte, os COMÍCIOS.

Aqui, comício é o mesmo que carnaval, um carnaval fora de época, um carnaval marcado por três blocos de cores Azul – 25, Vermelha – 40, Verde – 15. 

Viva nossos carnavais, ops, comícios.

Amanhã postaremos mais fotos.