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terça-feira, 2 de outubro de 2012

Uma lembrança para sempre.


No inicio das eleições municipais de nossa “Terrinha”, “rodas” de pessoas opinando e fazendo premeditações sobre a política desse ano era coisa de louco, do centro até a rua de “baixo” era o que não faltava. 

Entre essas muitas “rodas”, acontecia uma na calçado do comerciante Roberval, aqui diariamente 6 ou 7 pessoas se reuniam nos fins de tarde para conversarem e entre um assunto repentino e outro, a política era o centro das atenções.

Em meio a essa enxurrada de “conhecimentos” e “premeditação” sobre política e assuntos adversos, sempre esteve a figura de João Fagundes de Morais.

Aqui era a voz da experiência, em meio as brincadeiras, gozações e pitacos, João Fagundes se sentia feliz, se sentia útil e por vezes ainda prometia subir em palanques caso o corpo permitisse.

No ultimo sábado João Fagundes passou para o outro plano e deve está feliz por lá, mas uma coisa eu acredito fielmente, gostar de política como ele gostava, certamente ele vai sentir saudades dessas “rodas”.

Quem viu Fagundes nessas “rodas” sabe que se tinha um lugar onde ele era realmente feliz era nesse espaço, pois era nestes que ele se sentia o CARA, o cara que falava por experiência e experiência conta muito nessas horas.

Ontem passei pelo mesmo lugar dessa foto e percebi que faltava alguma coisa, os assuntos não tiveram o mesmo tom, a conversa foi meio sem graça e o tempo demorou a passar.

Hoje vou lá novamente, mas invés de conversa, vou retornar ao meu inesquecível e velho xadrez, pois aqui lembro que seu Fagundes, já por volta das 16 horas, ele chegava e brincando dizia, vamos acabar com esse jogo, eu cheguei. Dizia isso por que por diversas vezes chegou quando a gente já estava para terminar, às vezes, por coincidência chegava na hora que estávamos guardando as peças, e brincando dizíamos, vamos terminar, Fagundes chegou “acanalhando”.

Ele sorria e dizia: é, guardem, eu estou mandando. Depois disso foi ele que apegou-se ao refrão, “estou chegando, acabem com esse jogo”.

Bom, se ele vai dizer novamente não sei, mas quando chegar essa hora, vamos guardar o xadrez.

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