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sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Os sem Água



Nesta quarta - feira, o cantor, compositor e poeta Geová Costa, citou uma poesia que retrata bem o que as comunidades de Barra e Pernambuquinho sentem a respeito do descaso da Caern com o abastecimento d’água nessas comunidades. Ao publicar esta postagem, lembrei que existe os sem terra, então, peço permissão ao poeta Geová, para chamar esta poesia de “Os sem água”.
Aqui é sempre assim:
Tem-se maior aperreio
Em tempo de veraneio
A água foge daqui
E até hoje nunca vi
Alguém solucionar
É a sede em frente ao mar
Uma seca no litoral
Só pra abastecer Tibau
Pra essa gente se banhar.

É Barra, Pernambuquinho
E a pequena Alagamar
Que fica a lastimar
Sem ter água pra beber
Quando vem o amanhecer
Cadê água pra lavar?
E pra ao menos cozinhar
A comida das crianças?

Que lá não falte água
Pros nativos e visitantes
Mas eles não são importantes
Muito mais do que a gente
Pra de forma consciente
Desviar a água do povo
Pra lavar seu carro novo
E encher a piscina bonita
Se tu vês não acredita
Que é nosso liquido precioso

Agora, meu caro amigo
Eu duvido atrasar
O talão pra se pagar
A fatura todo mês
Mas eu digo a vocês
Que nós vamos resistir
Se preciso impedir
Que eles façam a manobra
Pra levar água de sobra
Pro rico se divertir!

5 Comentários:

Geova Costa disse...

Meu caro amigo Roanaldo, por descuido, vc. deixou faltar os dois últimnos versos da segunda estrofe que é assi:
É DE PERDER AS ESPERANÇAS
E QUERER FUGIR DAQUI

Geová Costa disse...

não se esqueça dos versos.

Geová Costa disse...

É assim:
É DE PERDER AS ESPERANÇAS
E QUERER FUGIR DESSE LUGAR

Geová Costa disse...

É DE PERDER AS ESPERANÇAS
E FUGIR DESSE LUGAR.

Prof. Patrício disse...

Ronaldo aqui na rua onde moro, denominada Rua Boa Esperança, próximo ao conjunto Raimundo Ferreira, também não aparece água nas torneiras.

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