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terça-feira, 2 de agosto de 2011

Venezuela vai colocar nas ruas 20 mil presos considerados de baixa periculosidade

Brasília -  A nova ministra do Serviço Penitenciário da Venezuela, Iris Varela, disse domingo (31) à noite que cerca de 20 mil dos 50 mil presos serão libertados em todo o país. Segundo Varela, a decisão foi tomada  “por uma questão de justiça”. O objetivo é libertar 40% do total de detentos venezuelanos que são acusados de delitos menores e não perigosos.

“De [cerca de] 50 mil presos do país, 20 mil devem e merecem estar fora da cadeia. Isso é justo porque eles têm toda as condições legais. [Esses presos] já estão identificados e receberão uma suspensão condicional da pena”, disse a ministra.
Para Iris Varela, é necessário reduzir o número de detentos nas cadeias venezuelanas como meio de solucionar o problema de superlotação das prisões. “Deram-me uma bomba, estou tentando desativá-la com a maior precisão possível para que o povo venezuelano tenha segurança. Não vou jogar lobos nas ruas”, disse ela.



A ministra prevê que até 15 de agosto terá elaborado um programa para “recuperar o controle” e “descongestionar” as cadeias venezuelanas. Segundo ela,  na próxima semana juízes, procuradores, defensores e militares vão se instalar em três prisões para dar agilidade ao processo de libertação dos presos.
Pelos dados do Observatório Venezuelano de Prisões, em 2010 476 pessoas morreram e pelo menos 958 ficaram feridas nas prisões do país por causa de rixas entre as gangues existentes. Também há queixas de atrasos processuais.
Com informações Agência Brasil.

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