Qual o melhor: Ser do bem ou do mal?

Mesmo com as fortes pressões de ter que fazer um monte de diários, estive pensando!

Ontem foi publicado aqui uma matéria extraída do jornal Tribuna do Norte que mostrava mais uma vez o descaso dos órgãos públicos nacionais com a educação. 

A matéria mostrou quanto o Estado gasta mensalmente com um preso (R$ 3.500,00) e com um estudante (R$ 233,88). Aproximadamente 15 vezes mais um em relação ao outro.

Fiquei então imaginando com meus “botões”. Ora, a criança nasce e aos 3 ou 4 anos já . . .


começa a frequentar uma escola, nesses locais a criança aprende a ser cidadão, a não roubar, a não matar, a vida social, a cidadania, a ética, enfim, a ser uma pessoa do bem, ou no mínimo evitar do estado gastar esses R$ 3.500,00.

Por outro lado, uma pessoa que nunca estuda (não necessariamente), que vive no meio das drogas, no meio de vândalos, a tendência é que essa pessoa siga seus próprios princípios e acabe sendo uma pessoa do mal, lógico, com raras exceções.

Mas aí é que está, o que estudou e que se tornou uma pessoa do bem tem que “ralar” muito ainda para ganhar seus, digamos, R$ 2.000,00.

Enquanto que para o estado gastar R$ 3.500,00 a uma pessoa, teoricamente do mal, basta ela fazer tudo o que é ruim, ou seja, ser mal. Espero que nenhum jovem leia esta postagem, pois é bem possível que ele pergunte: Estudar para quê, se como um desordeiro caso seja preso - e vou fazer com quê - vou receber muito mais beneficio do que ser um estudante preso pelas regras da lei aprendendo o que é certo?

Não vou levar nem em questão quanto um professor ganha, se bem que muitos não ganham a metade do que um preso ganha. Aqui eu digo o que um colega gosta de dizer quando o assunto é extremo: "Sem comentário".

Conclusão 1: Seja do bem e lute por um emprego para manter a família, seja do mal e ganhe o direito de receber do Estado o benefício de R$ 3.500,00, isso para um preso simples.
Conclusão 2: É melhor investir em um preso que em um estudante.

Conclusão 3: Para o Estado, Pitágoras, pai da célebre frase: "Eduque as crianças e não será necessário castigar os homens", está errado.

É melhor não pensar, a cuca dói, vou voltar para os meus diários, prometir a Arlete.