RN tem o 3º menor número de formados na educação.
No Nordeste ganhamos apenas para os estados de Sergipe e Alagoas, em todo o restante dessa região perdemos em número de graduados na educação.
Veja a baixa a matéria completa do jornal de Fato.
Entre os nove estados na região Nordeste, apenas os Estados do Sergipe e Alagoas têm menos professores com nível superior que o Rio Grande do Norte. Cerca de 16.800 profissionais ainda estão nas salas de aulas potiguares sem ter concluindo um curso de graduação.
A situação é um pouco mais crítica porque a maior parcela desse déficit está dando aula nas séries iniciais do ensino Fundamental, justamente na fase de formação da alfabetização dos estudantes. De acordo com um levantamento do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), dos 38.532 professores do Estado, 21.660 chegaram a, pelo menos, até a graduação.
Na distribuição por níveis de escolaridade, o Ensino Fundamental é o estágio que mais absorve professores, pouco mais de 15 docentes estão ministrando aulas entre o primeiro o nono ano. Enquanto isso, pouco mais de cinco mil estão na fase média, que compreende os três últimos anos do Ensino Básico. Nos dois Estados abaixo do RN, a média de professores formados é de aproximadamente 15 mil em cada um deles.
O sindicalista Rômulo Arnoud argumenta que a causa para o problema está na falta de um plano estratégico de formação continuada pra os profissionais. "Todos os indicadores negativos do estado que se refere à Educação são reflexos desse aspecto. Na verdade, o investimento no professor é o que desencadeia todo o resto da realidade", defende o Rômulo, explicando que "se um professor está mal formado ou desmotivado, isso vai resultar na qualidade do Ensino prestado em sala de aula".
No outro lado da discussão, porém, a professora Magali Delfino, diretora da 12ª Diretoria Regional da Secretaria de Educação do Rio Grande do Norte (Dired), explica que o nível de formação dos professores está diretamente relacionado à projeção que o profissional faz no Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS). "É preciso que o professor não pare e busque se qualificar sempre", diz ela, afirmando que já foi solicitado um levantamento para verificar o quadro de professores que ainda estão sem formação dentro da circunscrição da região Oeste.
Estes professores estão distribuídos em pouco mais de 4.300 escolas públicas do Rio Grande do Norte. Porém, 336 unidades estão inativas. Quando comparado os números absoltos de quantidade de escolas distribuídas entre os níveis de ensino Fundamental e Médio, novamente o RN só fica acima dos Estados do Sergipe e Alagoas.
"Existe um plano para dar um fôlego na educação do Estado e os primeiros resultados já devem começar a aparecer", assegura professora Magali Delfino.
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Entre os nove estados na região Nordeste, apenas os Estados do Sergipe e Alagoas têm menos professores com nível superior que o Rio Grande do Norte. Cerca de 16.800 profissionais ainda estão nas salas de aulas potiguares sem ter concluindo um curso de graduação.
A situação é um pouco mais crítica porque a maior parcela desse déficit está dando aula nas séries iniciais do ensino Fundamental, justamente na fase de formação da alfabetização dos estudantes. De acordo com um levantamento do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), dos 38.532 professores do Estado, 21.660 chegaram a, pelo menos, até a graduação.
Na distribuição por níveis de escolaridade, o Ensino Fundamental é o estágio que mais absorve professores, pouco mais de 15 docentes estão ministrando aulas entre o primeiro o nono ano. Enquanto isso, pouco mais de cinco mil estão na fase média, que compreende os três últimos anos do Ensino Básico. Nos dois Estados abaixo do RN, a média de professores formados é de aproximadamente 15 mil em cada um deles.
O sindicalista Rômulo Arnoud argumenta que a causa para o problema está na falta de um plano estratégico de formação continuada pra os profissionais. "Todos os indicadores negativos do estado que se refere à Educação são reflexos desse aspecto. Na verdade, o investimento no professor é o que desencadeia todo o resto da realidade", defende o Rômulo, explicando que "se um professor está mal formado ou desmotivado, isso vai resultar na qualidade do Ensino prestado em sala de aula".
No outro lado da discussão, porém, a professora Magali Delfino, diretora da 12ª Diretoria Regional da Secretaria de Educação do Rio Grande do Norte (Dired), explica que o nível de formação dos professores está diretamente relacionado à projeção que o profissional faz no Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS). "É preciso que o professor não pare e busque se qualificar sempre", diz ela, afirmando que já foi solicitado um levantamento para verificar o quadro de professores que ainda estão sem formação dentro da circunscrição da região Oeste.
Estes professores estão distribuídos em pouco mais de 4.300 escolas públicas do Rio Grande do Norte. Porém, 336 unidades estão inativas. Quando comparado os números absoltos de quantidade de escolas distribuídas entre os níveis de ensino Fundamental e Médio, novamente o RN só fica acima dos Estados do Sergipe e Alagoas.
"Existe um plano para dar um fôlego na educação do Estado e os primeiros resultados já devem começar a aparecer", assegura professora Magali Delfino.
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