Uma lembrança para sempre.
No inicio das eleições municipais
de nossa “Terrinha”, “rodas” de pessoas opinando e fazendo premeditações sobre
a política desse ano era coisa de louco, do centro até a rua de “baixo” era o
que não faltava.
Entre essas muitas “rodas”,
acontecia uma na calçado do comerciante Roberval, aqui diariamente 6 ou 7
pessoas se reuniam nos fins de tarde para conversarem e entre um assunto repentino
e outro, a política era o centro das atenções.
Em meio a essa enxurrada de “conhecimentos”
e “premeditação” sobre política e assuntos adversos, sempre esteve a figura de
João Fagundes de Morais.
Aqui era a voz da experiência, em
meio as brincadeiras, gozações e pitacos, João Fagundes se sentia feliz, se
sentia útil e por vezes ainda prometia subir em palanques caso o corpo
permitisse.
No ultimo sábado João Fagundes
passou para o outro plano e deve está feliz por lá, mas uma coisa eu acredito
fielmente, gostar de política como ele gostava, certamente ele vai sentir
saudades dessas “rodas”.
Quem viu Fagundes nessas “rodas”
sabe que se tinha um lugar onde ele era realmente feliz era nesse espaço, pois
era nestes que ele se sentia o CARA, o cara que falava por experiência e experiência
conta muito nessas horas.
Ontem passei pelo mesmo lugar
dessa foto e percebi que faltava alguma coisa, os assuntos não tiveram o mesmo
tom, a conversa foi meio sem graça e o tempo demorou a passar.
Hoje vou lá novamente, mas invés
de conversa, vou retornar ao meu inesquecível e velho xadrez, pois aqui lembro
que seu Fagundes, já por volta das 16 horas, ele chegava e brincando dizia,
vamos acabar com esse jogo, eu cheguei. Dizia isso por que por diversas vezes
chegou quando a gente já estava para terminar, às vezes, por coincidência chegava
na hora que estávamos guardando as peças, e brincando dizíamos, vamos terminar,
Fagundes chegou “acanalhando”.
Ele sorria e dizia: é, guardem,
eu estou mandando. Depois disso foi ele que apegou-se ao refrão, “estou
chegando, acabem com esse jogo”.
Bom, se ele vai dizer novamente
não sei, mas quando chegar essa hora, vamos guardar o xadrez.
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