Precisamos de mais atitudes.

Alguém aí lembra que aqui na nossa “Terrinha” certa vez teve uns policiais que foram muito, muito criticado pelo trabalho que faziam?

E que trabalho foi esse que os rendeu tantas críticas?

Digo a vocês agora.

Eram criticados por que faziam “bacolejo” em pleno beco da folia, criticados por que realizavam blitz em plenas ruas e na saída de Grossos, criticados por que proibiam motos com canos barulhento, eram criticados por mandar baixar sons de carros que queriam fazer com que toda Grossos ouvisse, eram criticados quando mandava um menor ir para casa quando este estava na praça a altas horas,  eram criticados quando prendia uma moto guiada por um menor, eram criticados quando investigava denúncias de venda de entorpecentes, eram criticados quando um motorista  vinha contramão e o mandava voltar e pegar sua mão, eram criticados por perguntar a um cidadão de “fora” que estava perambulando pela cidade sobre quem o era e o que fazia,  eram criticados por participar de palestras nas escolas, até a paisano exerciam suas autoridades e por isso também eram criticados. Por fim, eram criticados por que ao querer fazer o certo mexia com muita gente.

Certo que alguns deles, as vezes devido o peso da farda talvez, devam ter usado de força desproporcional, mas entre o certo e o errado, parece-me que o certo preponderou.

Se um professor trabalhar 30 anos sendo exemplo e em um dia cometer um erro, ele vai ser lembrado por esse erro pelo resto da vida, os trinta anos de bom exemplo não vão valer diante da opinião popular, assim foram esses policiais, mesmo trazendo a ordem para nossa cidade durante alguns anos, no primeiro tropeço foram “convidados” a deixarem nossa “Terrinha”. Será que isso é justo? Quem não erra? Eu? Você? Os policiais não são humanos?

Também não podemos reclamar dos policiais que aí  estão, estes estão exercendo suas funções, um soldado faz o que lhes mandam. A diferença daqueles e destes é só questão de atitudes, e, acredito, de motivação superior.

Aqueles tinham as funções de investigar, ir atrás, perguntar, de trânsito, de delegado, de escrivão, e, por que não, de educadores.

Estes tem a função ostensiva,  ir verificar denúncias, combater o crime onde é chamado e ficar fazendo ronda preventiva. Tá certo, tá errado não, estão fazendo o que lhes competem, o que lhes mandam.

Lembro que certa vez – o blog registrou – alguns jovens de “fora” estavam parados em frente a pousada O Falcão, aparentemente eram jovens comuns e de de bem. Certos policiais iam passando e o abordaram indagando nomes, origens e afazeres.

Algumas pessoas ficaram resmungando da ação dos policiais, segundo estas pessoas era um atrevimento dos policiais, diziam elas: Isso é um absurdo, os rapazes não estavam fazendo nada, só por que não os conhecem é preciso revistar?

Resultado, os policiais foram ao quarto dos rapazes e encontraram drogas, objetos e um revolver calibre 38.

Se esses rapazes não tivessem sido revistados será que algo de ruim com um dos nativos não poderia ter acontecido? Talvez não tivesse acontecido nada, mas quem anda armado e não é policial e muito menos vigia de banco boas intenções não tem.

Então caro leitor, Grossos clama por autoridades, por atitudes. Não importa se são estes ou aqueles, o que queremos é mais segurança, mais respeito e um pouco de paz a nossa “Terrinha”.

Ontem ouvir de um colega que nossa cidade não é mais pacata, eu discordo. Nossa cidade continua pacata por que nosso povo é pacato, nossos “noiados”, coitados, só fazem mal a eles próprios, vez ou outra encontro um pedindo um real ou uma latinha e por aí ficam.

O problema são os que vem de “fora” para cá. Esses sim, além de empestar nossa cidade com o tal do Crack, essa droga maldita e assaltar nossos cidadãos que labutam na defesa do seu pão, ainda ceifam vidas de nativos inocentes. O caso de Izael não foi o primeiro e se não for feito nada, não será o ultimo.

O mais impressionante ainda é que os assassinos, até onde sei, não foram presos e andam livres entre nós. É só "abrir os olhos".

E aí autoridades! Vamos ou não descruzar os braços? Para isso tem-se somente duas palavras: Basta querer.