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sábado, 12 de janeiro de 2013

As poderosas.


Novo ano, novos tempos, nova Câmara. Para quem não conhece a história política de Grossos, talvez imagine que a participação das mulheres tenha sido uma constância nesses 59 anos de sua história. Mas na verdade, até onde conheço, essa presença significativa de mulheres vereadoras aconteceu há poucos anos.

Na história política de muitos anos atrás, tivemos vereadoras Terezinha Pereira, Maria Fiocelha e Evilanilde, esta chegou a ser presidenta da Câmara Municipal e candidata a prefeita, foi à primeira mulher a se candidatar ao maior cargo político da “Terrinha”.

Nos anos 90, a mulher da vez foi Ezialra, esta teve três mandato 88, 92 e 96.

 Apesar de que nos anos de 2001 a 2004 não termos tido nenhuma representante feminina, o século XXI foi onde a participação da mulher marcou de vez seu lugar na Câmara.


De 2005 a 2008 o número saiu de zero para dois, Rivamara e Glarissa foram eleitas,  estas iniciaram a conquista por espaço entre os homens. Um espaço que, pelo que temos hoje, foi bem aceito pela população.          

Nas eleições de 2008, a Câmara perdeu a vereadora Rivamara, mas ganhou Claudia Andreia. Com a reeleição de Glarissa, a Câmara continuou com duas representações femininas, Glarissa e Andréia. Estas duas representaram nossa “Terrinha” no período de 2009 a 2012. As parlamentares tiveram participações um pouco distintas, uma se dedicou mais a sua comunidade e a outra enfrentou problemas de saúde e ficou um pouco ausentes dos trabalhos da Câmara. 

Agora, apesar de nenhuma das duas vereadoras acima terem se candidatado a reeleição,  esse número duplicou, hoje esse número representa, aproximadamente, 45% do legislativo. Das nove cadeiras da Casa do Povo, quatro pertencem as mulheres, um número jamais registrado na Câmara Municipal da nossa “Terrinha”.

Elas estão podendo. Hoje a população de Grossos tem quatro vereadoras, vereadoras que a principio vão aprender a lidar entre os políticos, aprender com eles as “manhas” da política, os acordos, as aprovações de projetos e claro, a fiscalizar, principal função do vereador. Entre as quatro há algo em comum, nenhuma tem experiência de vida pública, todas estão em seus primeiros mandatos. Quem será a mais atuante? Quem será reeleita? Só o tempo dirá. Arriscar agora é trocar os “pés pelas mãos”.

Dizem que mulher tem sensibilidade maior ou melhor que a do homem, então não se admire, se em um futuro bem próximo, uma delas – estas ou outras – ocupar o maior cargo político do nosso município.

Torço e espero está aqui pra ver. Afinal sempre é bom experiência nova.

As nossas parlamentares, Cinthia Sonale, Girlene, Silvia Amélia e Ana Raquel, parabéns e que façam um mandato diferente do que estamos habituados a ver. 

"Matéria sujeito a atualização".


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