As poderosas.
Novo ano, novos tempos, nova
Câmara. Para quem não conhece a história política de Grossos, talvez imagine
que a participação das mulheres tenha sido uma constância nesses 59 anos de sua
história. Mas na verdade, até onde conheço, essa presença significativa de
mulheres vereadoras aconteceu há poucos anos.
Na história política de muitos
anos atrás, tivemos vereadoras Terezinha Pereira, Maria Fiocelha e Evilanilde, esta chegou a
ser presidenta da Câmara Municipal e candidata a prefeita, foi à primeira
mulher a se candidatar ao maior cargo político da “Terrinha”.
Nos anos 90, a mulher da vez foi
Ezialra, esta teve três mandato 88, 92 e 96.
Apesar de que nos anos de 2001 a 2004 não termos
tido nenhuma representante feminina, o século XXI foi onde a participação da
mulher marcou de vez seu lugar na Câmara.
De 2005 a
2008 o número saiu de zero para dois, Rivamara e Glarissa foram eleitas, estas iniciaram a conquista por espaço entre
os homens. Um espaço que, pelo que temos hoje, foi bem aceito pela população.
Nas eleições de 2008, a Câmara
perdeu a vereadora Rivamara, mas ganhou Claudia Andreia. Com a reeleição de Glarissa,
a Câmara continuou com duas representações femininas, Glarissa e Andréia. Estas
duas representaram nossa “Terrinha” no período de 2009 a 2012. As parlamentares
tiveram participações um pouco distintas, uma se dedicou mais a sua comunidade
e a outra enfrentou problemas de saúde e ficou um pouco ausentes dos trabalhos
da Câmara.
Agora, apesar de nenhuma das duas
vereadoras acima terem se candidatado a reeleição, esse número duplicou, hoje esse número
representa, aproximadamente, 45% do legislativo. Das nove cadeiras da Casa do
Povo, quatro pertencem as mulheres, um número jamais registrado na Câmara
Municipal da nossa “Terrinha”.
Elas estão podendo. Hoje a
população de Grossos tem quatro vereadoras, vereadoras que a principio vão
aprender a lidar entre os políticos, aprender com eles as “manhas” da política,
os acordos, as aprovações de projetos e claro, a fiscalizar, principal função
do vereador. Entre as quatro há algo em comum, nenhuma tem experiência de vida
pública, todas estão em seus primeiros mandatos. Quem será a mais atuante? Quem
será reeleita? Só o tempo dirá. Arriscar agora é trocar os “pés pelas mãos”.
Dizem que mulher tem
sensibilidade maior ou melhor que a do homem, então não se admire, se em um futuro
bem próximo, uma delas – estas ou outras – ocupar o maior cargo político do
nosso município.
Torço e espero está aqui pra ver.
Afinal sempre é bom experiência nova.
As nossas parlamentares, Cinthia
Sonale, Girlene, Silvia Amélia e Ana Raquel, parabéns e que façam um mandato
diferente do que estamos habituados a ver.
"Matéria sujeito a atualização".
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