A loira da Carona – Conto de Pernambuquinho
Certo dia, um moto taxi rodava fazendo o trecho da comunidade de Pernambuquinho a Grossos. Ele passava exatamente em frente ao cemitério da comunidade quando uma linda jovem de cabelos loiros fez um sinal para ele parar.
Ao parar, a linda jovem subiu e pediu para ele que a levasse a Grossos, bem no centro, e depois voltasse e a deixasse no mesmo lugar. O mototaxista assim o fez, veio a Grossos, perguntou se ela queria parar ou descer para resolver alguma coisa no que ela disse que não, estava só a recordar.
O mototaxista voltou, em todo o caminho sentiu a moto maneira, parecia que não tinha peso nenhum, mas também sentia que a jovem estava no banco e imaginava que ela fosse muito maneira.
Ao chegar de frente ao cemitério, lugar que a pegou, a jovem desceu e disse-lhe: Vá receber o valor do passeio na casa de meus pais. Nisso ensinou direitinho o lugar onde moravam.
Por já ser tarde, foi fazer a cobrança pela manhã. Encontrou a casa, bateu na porta e um senhor saiu para recebê-lo.
Pois não, disse o senhor.
Venho-lhe cobrar o dinheiro da passagem de ontem que sua filha fez. Disse-lhe o mototaxista.
O senhor, muito desconfiado com a conversa; Você esta endoidando cabra da peste, não tenho mais filha, uma que tinha morreu já faz cinco anos.
O taxista parou um pouco e começou a descrever a moça, cabelos louros, 1,60 m de altura, até a cor do vestido. Nesse momento o pai tomou o maior susto e o convidou a entrar.
Ao entrar o taxista olhou para a parede e de imediato disse; pronto, foi essa moça que me mandou aqui.
Desse dia em diante, ninguém mais que dar carona a alguém que esteja parado em frente ao cemitério.
Eu particularmente não vejo mal nenhum, é só para passear? Então suba, agora um detalhe, traga o capacete se não Charlejandro manda descer!
1 Comentário:
vc fez um control C e control V do quadro "lendas urbanas"
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