Entrevista aos candidatos a Conselheiro Tutelar.

Carlos - 25

Carlos é solteiro, tem 26 anos, mora na comunidade do Córrego, seu n° é 25 e seu slogan é “O futuro está em nossas mãos”

Blog: Carlos, porque você pleiteia uma vaga de conselheiro tutelar?

Carlos: Porque o Conselho Tutelar é um local onde a comunidade tem a participação direta e assim estarei exercendo meu papel de cidadão ajudando as pessoas.

Blog: O ECA foi instituído pela lei 8.069 no dia 13 de julho de 1990, sabendo disso o ECA ainda atende os objetivos iniciais ou merece uma reformulação, sim ou não, justifique?

Carlos: Sim, o ECA atende os objetivos iniciais, mas é necessário que o ECA seja divulgado para a sociedade para que assim haja a compreensão do mesmo, pois o Conselho Tutelar não pode servir apenas como medida sócio-educativa prevista no ECA para que crianças e adolescentes não seja reincidentes.

Blog: Qual a sua opinião sobre a diminuição da Maioridade Penal, de 18 anos para 16 anos.

Carlos: Eu sou a favor, pois um adolescente entre 15 e 16 anos já é capaz de responder por seus atos, ou seja, se ele tem direito de escolher seus representantes políticos também tem o mesmo direito de responder por si próprio.

Blog: Qual a sua experiência desenvolvida em atividades com a criança ou adolescente?

Carlos: Posso dizer que minha experiência é curta, porém muito proveitosa. Trabalhei como bibliotecário na Escola Municipal São José na minha Comunidade, na biblioteca recebia tanto crianças como adolescentes em busca de livros, jornais, revistas, etc. além de ajudá-los a encontrar o material adequado no qual eles procuravam, eu passei a conviver com os problemas vividos por eles, pois a escola é uma extensão da família e como membro da comunidade escolar era minha obrigação de ouvi-los e tentar ajudá-los da maneira possível.

Blog: Cite alguma ação desenvolvida pelos atuais membros do Conselho Tutelar.

Carlos: Não sei de todas as ações que o atual Conselho Tutelar desenvolveu, mas andei se informando e soube que uma de suas principais ações são visitas domiciliar a crianças vulneráveis que sofrem de maus tratos por sua família.