1 minuto atrasado = 1 ano perdido.
Já eram 6 horas, havia tempo suficiente para eu chegar ao meu destino, o destino estava distante apenas 50 km, esse espaço teria que ser percorrido até às 7h:45 min, tempo era o que não faltava. Mas destino tem um significado somente de passado e presente, o futuro pertence apenas ao Supremo.
Os pneus queimam com o atrito no asfalto, o táxi parte em seu destino, um destino, como já falei, de apenas 50 km. 6h:25min, um protesto de “sem terra” faz a velocidade do carro cair a zero, um desvio e lá vão-se vários minutos perdidos, são 7hs.
O que era tempo suficiente, agora começa a causar-me preocupações, vai dar tempo? Na estrada de barro do desvio uma placa indicando lombada, como se fosse . . .
pouco os buracos que já passamos. O retorno ao asfalto foi longo e sofrido, aproveito e peço ao taxista, por favor, aprece-se, estamos atrasados. O táxi vai a 120 km/h.
Na entrada da Leste Oeste horário de pico, engarrafamento, buzinas, minutos e mais minutos sem andar um quilômetro. São 7h:30 min, nesse instante, cada minuto parece um segundo.
Cai o desespero, descer do táxi e pegar um mototaxi talvez seja a solução, mas onde tem mototaxi a esta hora desocupado?
Uma brecha e lá vamos nós, 7h: 40 min.
Uma ponte, duas pontes, uma curva, espera a vez, agora vai!
Uma vã na nossa frente faz o tempo parecer século, ela não anda, vou a loucura, a vontade é de descer e sair correndo. Vamos ultrapassar.
O Táxi arrasta os pneus em um freio brusco em frente ao portão, 7h:46 min.
O portão acabou de ser fechado. Aproximo-me e peço.
Por favor, deixe-me entrar!
Não.
Lágrimas, lágrimas, Vestibular só o próximo ano.
Luciano Gauss.
Tragico!
Para quem não observou no campus da UERN em Mossoró a cerca tem vários buracos (pelo menos até 2008, mas acho que não deve está diferente), então vale lembrar para quem vai fazer vestibular e por ventura tenha algum contratempo a caminho. infelizmente, o conceito de certo e errado é sempre relativo, e isso no Brasil é pior ainda.
Mais o contra tempo foi a respeito de um movimento ocorrido nas proximidades da policia rodoviaria,relacionada aos sem terra,mais geralmente encontramos pessoas descansadas,não quero dizer que foi o caso das pessoas as quais perderam a prova,só deixo a dica
" se para vc é tão importante e é um objetivo seu,vá mais cedo,preste atenção,corra atrás pois o inesperado acontece todos os dias."
Só lamento,é que, quem paga são os que não tem culpa.Infelismente o BRASIL é assim.Eles não podiam perder um dia,mas voce pode perder um ano.Essa é uma conta que não fecha.
Nossa, Gauss! Que pena... Mais uma vez, em nosso país, um problema social trazendo prejuízos para os que menos têm culpa. Infelizmente, a única coisa que nos resta é lamentar e tentar aceitar (por mais difícil que pareça) que tudo na vida acontece por algum propósito. Agora é ter fé em Deus e bola pra frente que muitas outras chances virão!
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