Um mal pago com o bem.

Pelo título, parece até coisa de religião, mas não, não é religião, é simpatia por uma cidade, simpatia por um povo que defendeu durante muitos anos. Aconchegue-se a sua cadeira e entenda o título.

Nesta postagem quero abrir os olhos dos nossos políticos que agem para o bem da “Terrinha” e daqueles que visam tão somente seu bem.

Voltando ao título da postagem vimos neste sábado um exemplo clássico de separação entre politicagem e política. Os policiais Caio e Chalejandro, mesmo sendo vitimas de politicagem  e expulsos de Grossos por, sabe-se lá quem, não se negaram em nenhum momento a ajudar o povo da nossa “Terrinha”, vieram e logo resolveram o caso. Estão pagando um mal que lhe fizeram, com proteção a população de Grossos.

Dizer que os policiais atuais de Grossos não tem capacidade . . 

 ou fazem vista grossa, é no mínimo ser irresponsável, estes atuam pela cidade, cumprem suas missões, fazem as rondas – como vemos – e atendem a chamados, porém os policiais que aqui estavam até o carnaval deste ano, até pelo tempo de vivência, já conhecia as “moitas”, os “buracos”, o cidadão de bem e o de mal, o bandido e o mocinho, os de “fora” e os de "casa", conhecia-os até por nome, o que tornava qualquer “movimento brusco”, uma revista rotineira.

Lembro-me quando estes policiais participaram de uma audiência na Câmara Municipal – quando ainda funcionava na Casa da Cultura – para esclarecimentos de abordagens, na época os policiais estavam supostamente usando força desnecessária. Hoje se esta força ainda estivesse na nossa cidade, com certeza esses elementos tinham sido revistados e possivelmente evitado os assaltos.

Grossos não perdeu policiais que cumpria apenas sua função, perdeu muito mais que isso. A equipe liderada por Caio Alves ou como conhecemos, Caio Cesar, além de cumprir mandatos e fazer diligências, atuava como escrivã, atendia diariamente a população, ouvia, planejava, investigava, realizava Blitz na cidade, prendia assaltantes e traficantes, cuidava do trânsito, dava assistência ao conselho tutelar, fazia o trabalho de carcereiro quando tinha mas de 50 detentos e por fim, ainda arranjava tempo para realizar palestras nas escolas trazendo e mostrando exemplos reais com o objetivo de prevenção as drogas.

Depois de tudo isso, o leitor que chegou até aqui lendo essa matéria deve imaginar duas coisas:

1° - Os políticos de Grossos são mesmo muito fracos, deixaram essa guarnição ser expulsa depois de tudo isso ou só por um erro de um soldado da guarnição!

2º - Esse blogueiro é muito puxa saco.

Quanto a segunda não tem problema, mas vale ressaltar o seguinte, se falei alguma inverdade podem me criticar.

Depois desses policiais a “Terrinha” já presenciou assaltos (em maior número), acertos de contas com morte, arrombamentos em escolas e lojas, crescimento de vendedores e usuários de drogas livremente nas ruas e praças, veículos voltando a andar contra mão, motos com canos barulhentos, disputa de motos na Av. Cel. Sólon (parece até uma pista de corrida), além de vários outros casos que se vão e se vem constantemente.

Ao amigo leitor, já cansado dessa narrativa, encerro com uma colocação; os que tiraram esses policiais de Grossos provaram que tem poder, é verdade, mas não é o bastante, quero ver se tem poder mesmo se fizerem eles voltarem, isso Grossos gostaria de ver.