redirecionamento

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Dia a após dia, sol a sol.




Quantos de nós tem essa capacidade, essa força que pra esses homens é pura normalidade?

Trabalhar sob uma sombra é fácil, quero ver aqui, sob um sol escaldante de todos os lados.

Até mesmo de baixo pra cima levam sol, pois através do cristal marinho, o sol reflete e atingi os olhos que a cada dia que passa, sem eles notarem, diminui um pouco o alcance, é indispensável um óculos escuro, sem esse equipamento é o mesmo que pedir pra ficar cego.

Com o tempo a pele fica enrugada, envelhecimento precoce, músculos cansados, corpo doído, mãos calejadas e o tempo não para.


Quantos de nós tem essa capacidade? Depois de um tempo, esses homens mesmo com todos esses efeitos sobre o corpo, ainda trabalham, trabalham e trabalham.

Quando o inverno chega a labuta do sal para, mas eles não, de salineiros se transformam em pescadores.

Aqui não é diferente, apesar de ser um pouco mais refrescante devido à brisa do mar, porém justamente devido essa brisa, que é mais uma espécie de camuflagem do tempo aguerrido, seus efeitos são mais devastadores. 

A pele queima, os olhos choram, os lábios racham e o tempo não para.

Os salineiros pescadores com suas jangadas buscam dia a dia pela presa sem cansaço, sem moleza e sem temor. Aqui não há espaço para lamentações, mas sim para atenção, pois estão lidando com a maior força da terra, a força do mar, uma força indomável. Nesta labuta os jovens aprendem com os mais experientes.

Jogam suas grandes redes, suas esperanças no grande mar. Em dia bom conseguem o pão, em dia de pouca benção param e se preparam para o dia seguinte.

Passado o inverno começa a labuta do sal e o tempo não para.

Ainda é assim a vida de alguns salineiros pescadores da nossa “Terrinha”.




Seja o primeiro a comentar

Grossos ©Template Blogger Green by Dicas Blogger.

TOPO