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segunda-feira, 14 de março de 2011

Dia da Poesia.

A poesia é a arte da linguagem humana, do gênero lírico, que expressa sentimento através do ritmo e da palavra cantada. Seus fins estéticos transformaram a forma usual da fala em recursos formais, através das rimas cadenciadas.
As poesias fazem adoração a alguém ou a algo, mas pode ser contextualizada dentro do gênero satírico também.
Existem três tipos de poesias: as existenciais, que retratam as experiências de vida, a morte, as angústias, a velhice e a solidão; as líricas, que trazem as emoções do autor; e a social, trazendo como temática principal as questões sociais e políticas.
A poesia ganhou um dia específico, sendo este criado em homenagem ao poeta brasileiro Antônio Frederico de Castro Alves (1847-1871), no dia de seu nascimento, 14 de março.
Castro Alves ficou conhecido como o “poeta dos escravos”, pois lutou grandemente pela abolição da escravidão. Além disso, era um grande defensor do sistema republicano de governo, onde o povo elege seu presidente através do voto direto e secreto.
Sua indignação quanto ao preconceito racial ficou registrada na poesia “Navio Negreiro”, chegando a fazer um protesto contra a situação em que viviam os negros. Mas seu primeiro poema que retratava a escravidão foi “A Canção do Africano”, publicado em A Primavera.
Cursou direito na faculdade do Recife e teve grande participação na vida política da Faculdade, nas sociedades estudantis, onde desde cedo recebera calorosas saudações.
Castro Alves era um jovem bonito, esbelto, de pele clara, com uma voz marcante e forte. Sua beleza o fez conquistar a admiração dos homens, mas principalmente as paixões das mulheres, que puderam ser registrados em seus versos, considerados mais tarde como os poemas líricos mais lindos do Brasil.
Por Jussara de Barros
Este blog faz uma homenagem aos poetas de nossa terrinha nesse dia tão especial para nossa cultura com esta figuraça, que mesmo com pouco tempo de convívio com esse mestre, foi o bastante para medir a grandiosidade de seus versos.
Como Voltar
Meu espírito boêmio foi embora,
A minha voz, coitada, emudeceu.
  Pois já não sei como acabar agora
       A minha angustia e este tormento meu.
                Não sinto mais pulsar meu coração,
     Ele vive tristonho tão gelado.
     Às vezes, penso que ele está
                           Sem o rítmo normal, parado sem pulsação.
             É, vou mudar, vou mudar meu pensamento,
   Eu vou esquecer tudo num momento,
Em fazer versos e escrever canção.
                  Mas, como esse espírito poderá voltar?
                 Só se um amigo chegar e em mim botar
          Debaixo do meu braço um violão.
         Dagmar Costa.

2 Comentários:

Prof Francisco Leal disse...

Saudoso Dagmar, esse tipo de poesia
é um orgulho para Grossos...

Prof Francisco Leal disse...

Saudoso Dagmar, esse tipo de poesia
é um orgulho para Grossos...

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