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terça-feira, 14 de junho de 2011

Parlamentares usam auxílio-moradia para despesas de imóveis próprios.

A nova legislatura no Senado teve início com uma conta de quase R$ 103 mil mensais em auxílios-moradias para 27 parlamentares que preferiram receber os R$ 3,8 mil em vez de ocupar um dos imóveis funcionais pertencentes ao órgão. Nesse grupo, pelo menos cinco senadores se beneficiam de brechas na legislação e usam o dinheiro para bancar despesas de casas e apartamentos que têm em Brasília. Teoricamente, a verba deveria servir para pagar apenas hospedagens e seu ressarcimento dependeria da prestação de contas feita pelos políticos. Mas não é o que ocorre.
No Senado, o auxílio é repassado diretamente aos parlamentares. “Esse dinheiro vem para a nossa conta. Está dentro das normas. Uso esse dinheiro para pagar despesas com água, luz, telefone e tudo mais que se refere a uma casa”, diz o senador Agripino Maia (DEM-RN), dono de uma mansão na QI 21 do Lago Sul.
A senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) faz o mesmo. Proprietária de um flat de luxo no setor hoteleiro, ela usa o dinheiro do auxílio para bancar despesas de condomínio, lavanderia e empregada. “É caro manter o flat. O auxílio-moradia ajuda a pagar algumas das despesas que tenho com ele. Inclusive, pedi um imóvel funcional, porque o valor pago não é suficiente para bancar o aluguel de um apartamento maior que vou precisar para morar com minha família”, diz.
A ajuda do Senado também serve para pagar as despesas da casa própria do senador Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR). Dono de uma mansão na QI 11 do Lago Sul, o parlamentar recebe o auxílio-moradia de R$ 3.800 para bancar as despesas da residência.
Há também entre os parlamentares quem “emprestou” os imóveis que têm em Brasília para familiares morarem, enquanto usufruem do patrimônio da União. O senador João Alberto (PMDB-MA), por exemplo, cedeu seu apartamento na Asa Norte para o filho viver com a família. “Recebi um imóvel funcional e pude dar o que tenho para meu filho como usufruto. Não tenho muito a deixar para eles. Esse apartamento é uma ajuda que dou. Se eu não pudesse morar em um imóvel do Senado, teria de viver com eles lá. Todo mundo junto”, diz ele.
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2 Comentários:

Indignado disse...

Parabéns, caros gestores. Está mais do que provado que o que ganhais não dá para cobrir as vossas despesas. Um assalariado, com seus R$ 500 e bote força dá para se manter, viajar, pagar plano de saúde, ter carros da melhor marca e, por sinal, custeia a vossa mordomia. O sem-teto não precisa de teto, nem de saúde. Um simples quadrado com sete palmos de fundura sobre o mesmo é o suficiente para mantê-lo descansado. Sua proteção? uma lápide com os seguintes dizeres: RIP(REQUIESCAT IN PACE) "DESCANSE EM PAZ"

Kallyanderson e Glenda Santos disse...

Digam ao povo que continuem correndo atrás desses usurpadores, continuem correndo atrás de seus comícios, continuem gritando seus nomes nas ruas, continuem pintando seus nomes nos muros de suas casas, continuem pregando seus retratos nas portas, vistam camisas com o número deles, briguem uns com os outros para defendê-los...continuem financiando esse maldito sistema que já passou longe dos limítes da pouca vergonha... Vamos lá Brasil! "povo heróico...[pois] o penhor dessa [des]igualdade conseguimos [patrocinar com nosso voto]...Brasil um[a] [utopia] intensa [de trevas profundas]...e diga o verde [lodo desta infâmia mais corruptos no futuro do que no passado]."

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