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domingo, 13 de janeiro de 2013

Revista denuncia contrato de deputado Henrique Alves com empresa de laranja

O deputado federal potiguar, líder do PMDB na Câmara Federal, Henrique Eduardo Alves, parece que já começa a sentir as consequências de ser o principal candidato a presidência da Casa Legislativa federal, com a investigação de atos negativos de sua história e denúncias de irregularidades citando seu nome.

Um exemplo disso é a edição desta semana da revista Veja, uma das principais de circulação nacional, em que Henrique é acusado de contratar, com a cota de apoio a atividade parlamentar, uma empresa registrada em nome de uma laranja – que seria ligada a um conhecido ex-assessor do PMDB.

Como a revista lembra, além do salário, um deputado federal recebe também uma ajuda de custo para bancar as despesas do mandato. No caso de Henrique, exatos R$ 8,3 mil são gastos mensalmente com o aluguel de veículos, segundo sua prestação de contas. Ocorre que, segundo a Veja, as notas fiscais que Alves apresenta para comprovar essas despesas são emitidas por uma empresa de uma laranja.


A revista informa que a Global Transportes tem como endereço uma casa na periferia de Brasília. No papel, pertence à ex-vendedora de tapetes Viviane dos Santos. Localizada por VEJA, “Viviane disse nem saber da existência de contrato com o deputado. Ela afirma que, na verdade, emprestou seu nome a uma tia – e admite que a empresa da qual é ‘dona’, e que supostamente aluga veículos, não possui um carro sequer”.

A revista acrescenta que a tia de Viviane, Kelen Gomes, que fornece as notas ao gabinete do deputado Alves, foi procurada e tentou explicar que “arrumamos carros com terceiros e os alugamos”. “Procurado, Henrique Alves primeiro disse que, quando está em Brasília, utiliza carro próprio.

Depois, corrigiu-se afirmando que o carro que usa na capital é alugado, sim, mas ele não se lembra nem mesmo do modelo. Por fim, mandou que um funcionário de seu gabinete, Wellington Costa, desse explicações. ‘Você acha que eu cuido disso?’, reagiu Alves. O funcionário, porém, foi de uma sinceridade rara: ‘Talvez o deputado não se lembre, mas foi ele quem mandou contratar essa empresa’”, foi relatado na matéria.

Na matéria, assinada pelo jornalista da Veja Adriano Ceolin, é afirmado que “por trás da mamata está César Cunha, ex-assessor do PMDB. Ele foi sócio da Executiva, outra empresa que não existe no endereço declarado. A Executiva forneceu notas a Henrique Alves até se enrolar com a Justiça e ser substituída pela Global. Desde 2009, Alves destinou às duas empresas, sob a batuta de César Cunha, 357 000 reais. Daria para comprar cinco carros executivos. Na campanha pela presidência da Câmara, Alves tem dito que trabalhará para limpar a imagem da Casa, manchada por escândalos. Pelo visto, terá de começar pelo próprio gabinete”.

JORNAL DE HOJE
É importante lembrar que essa não chega a ser um fato novo. Em janeiro de 2012, O Jornal de Hoje publicou matéria sobre os gastos da bancada potiguar na Câmara Federal e citou o caso de Henrique Eduardo Alves, que apesar de ser um dos “mais econômicos” na utilização da cota parlamentar, gastava mensalmente R$ 8,3 mil com aluguel de veículos. Como o JH mostrou, Somando todos os meses, o valor chega ao R$ 91.300, tudo isso, tendo como único destino a empresa Executiva Transporte e Veículos LTDA, de Brasília. Vale esclarecer, ainda, que esses valores não incluem os gastos com combustíveis, nem passagens aéreas, que são contabilizadas em outra modalidade de valores usados na verba indenizatória. (CM).
Para ler mais Clique aqui: Jornal de Hoje.

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